terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Mar Adentro



Título em português: Mar Adentro
Título original: Mar Adentro
Titulo em inglês: The Sea Inside
Diretor: Alejandro Amenábar
Roteiro: Alejandro Amenábar (screenplay) and
Mateo Gil (screenplay)
Ano: 2004
País: Espanha

index: 464

Links.

IMDb: http://www.imdb.com/title/tt0369702/
Site:
wikipedia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Mar_adentro
DVD: http://www.2001video.com.br/detalhes_produto_extra_dvd.asp?produto=12146
http://www.adorocinema.com/filmes/mar-adentro/
blog: http://www.comciencia.br/resenhas/2005/05/resenha1.htm
script: http://www.script-o-rama.com/movie_scripts/s/sea-inside-script-transcript-javier.html


Trailer:



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Comentários:

Excelente filme, com uma escolha perfeita dos atores e de direção impecável; não é à toa que ganhou tantos prêmios.
A questão principal é discutir o direito à autenásia, pois após tantos anos como tetraplégico o protagonista principal do filme (Ramón Sampedro), cansou de viver. Não há traumas, nem remorsos, nem sofrimento, e ele está perfeitamente lúcido e convicto de suas pretensões, mas simplesmente ele quer partir.
O roteiro do filme é tão bem construído, que você percebe até que ponto a vida de Ramón é entrelaçada à vida dos demais personagens. Há uma grande teia de relaciomentos que envolve todos os personagens e essa perspectiva de sofrimento que a tetraplegia de Ramón causa em todas estas vidas é que nos faz pensar muito nesta grande história.
A grande contradição é que na verdade não sabemos o que é ou o que não é sofrimento, pois podemos ver que Ramón consegue contemplar a beleza da vida, seja por seus sonhos, pela sua escrita, nas suas "viagens fora do corpo" no amor dos que os cercam, na música, nas suas mulheres admiradoras, enfim, a vida é bela para Ramón.

- Poderíamos até imaginar que viver é algo que não dependenda necessariamente do corpo e que poderíamos tranquilamente viver uma vida mágica de ilusão, do que viver uma vida balizada por tantas referências materiais que apenas nos escravizam;

- uma outra questão que poderia ser levantada é a questão de que costumamos achar que a tragédia da vida humana é saber que a mortalidade é fato certo; mas talvez isso não seja necessariamente um mal; já pensou se fôssemos imortais? vendo pessoas que amamos sucumbindo ano após ano, não teríamos objetivos para viver: a morte dá forma à vida, e no caso do filme, Ramón estaria condenado à viver.

- ou então poderíamos tentar imaginar o que seria viver para Ramón; você acha que o que é viver para ele significa a mesma coisa para você? claro que não, pois viver para pessoas distintas tem significados distintos e está experiência é muito pessoal.

Enfim, o filme é muito inteligente, a história bastante reflexiva e o ponto chave aqui é a eutanásia, tanto é que foi colocada uma segunda protagonista na mesma condição (Júlia) mas cujo drama seria um pouco diferente.

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