quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

4 Minutos



Título em português: Quatro Minutos
Título original: Vier Minuten
Titulo em inglês: Four Minutes
Diretor: Chris Kraus
Roteiro: Chris Kraus (writer)
Ano: 2006
País: Alemanha

index: 454

Links.

IMDb: http://www.imdb.com/title/tt0461694/
Site: http://thecia.com.au/reviews/f/four-minutes-vier-minuten.shtml
wikipedia:
DVD: http://www.2001video.com.br/detalhes_produto_extra_dvd.asp?produto=18634
blog: http://cineplaneta.blogspot.com/2008/08/quatro-minutos.html
http://www.omelete.com.br/cine/100015053/Quatro_Minutos_.aspx
http://www.cinelog.com.br/?page_id=949
script:


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Comentários:

Um filme que realmente faz juz a todos prêmios que ganhou.
Uma história forte, uma trilha sonora bem colocada e uma atuação impecável de Hannah Herzsprung na figura de uma jovem rebelde. A história coloca em parceria duas personagens nos extremos de suas idades, com histórias de vida muito parecidas de um passado triste e doloroso. Através de uma coisa em comum - a música - elas tentam cicatrizar suas duras feridas. Pode ser impressão minha - eu não diria preconceito -, mas acho que o jeito rude e sério da personagem de Monica Bleibtreu (Trade) acaba se explicando pelo final do filme.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Mar Adentro



Título em português: Mar Adentro
Título original: Mar Adentro
Titulo em inglês: The Sea Inside
Diretor: Alejandro Amenábar
Roteiro: Alejandro Amenábar (screenplay) and
Mateo Gil (screenplay)
Ano: 2004
País: Espanha

index: 464

Links.

IMDb: http://www.imdb.com/title/tt0369702/
Site:
wikipedia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Mar_adentro
DVD: http://www.2001video.com.br/detalhes_produto_extra_dvd.asp?produto=12146
http://www.adorocinema.com/filmes/mar-adentro/
blog: http://www.comciencia.br/resenhas/2005/05/resenha1.htm
script: http://www.script-o-rama.com/movie_scripts/s/sea-inside-script-transcript-javier.html


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Comentários:

Excelente filme, com uma escolha perfeita dos atores e de direção impecável; não é à toa que ganhou tantos prêmios.
A questão principal é discutir o direito à autenásia, pois após tantos anos como tetraplégico o protagonista principal do filme (Ramón Sampedro), cansou de viver. Não há traumas, nem remorsos, nem sofrimento, e ele está perfeitamente lúcido e convicto de suas pretensões, mas simplesmente ele quer partir.
O roteiro do filme é tão bem construído, que você percebe até que ponto a vida de Ramón é entrelaçada à vida dos demais personagens. Há uma grande teia de relaciomentos que envolve todos os personagens e essa perspectiva de sofrimento que a tetraplegia de Ramón causa em todas estas vidas é que nos faz pensar muito nesta grande história.
A grande contradição é que na verdade não sabemos o que é ou o que não é sofrimento, pois podemos ver que Ramón consegue contemplar a beleza da vida, seja por seus sonhos, pela sua escrita, nas suas "viagens fora do corpo" no amor dos que os cercam, na música, nas suas mulheres admiradoras, enfim, a vida é bela para Ramón.

- Poderíamos até imaginar que viver é algo que não dependenda necessariamente do corpo e que poderíamos tranquilamente viver uma vida mágica de ilusão, do que viver uma vida balizada por tantas referências materiais que apenas nos escravizam;

- uma outra questão que poderia ser levantada é a questão de que costumamos achar que a tragédia da vida humana é saber que a mortalidade é fato certo; mas talvez isso não seja necessariamente um mal; já pensou se fôssemos imortais? vendo pessoas que amamos sucumbindo ano após ano, não teríamos objetivos para viver: a morte dá forma à vida, e no caso do filme, Ramón estaria condenado à viver.

- ou então poderíamos tentar imaginar o que seria viver para Ramón; você acha que o que é viver para ele significa a mesma coisa para você? claro que não, pois viver para pessoas distintas tem significados distintos e está experiência é muito pessoal.

Enfim, o filme é muito inteligente, a história bastante reflexiva e o ponto chave aqui é a eutanásia, tanto é que foi colocada uma segunda protagonista na mesma condição (Júlia) mas cujo drama seria um pouco diferente.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

A Onda



Título em português: A Onda
Título original: Die Welle
Titulo em inglês: The Wave
Diretor: Dennis Gansel
Roteiro: Dennis Gansel (writer)
Todd Strasser (novel)
Ano: 2008
País: Alemanha

index: 480

Links.

IMDb: http://www.imdb.com/title/tt1063669/
Site: http://www.thewavemovie.co.uk/
wikipedia:
DVD: http://www.2001video.com.br/detalhes_produto_extra_dvd.asp?produto=20606
blog: http://portalcinema.blogspot.com/2009/01/crtica-onda.html
http://www.espacoacademico.com.br/065/65lima.htm
http://www.libertarianismo.com/index.php/textos/artigos/463-o-filme-a-onda-e-a-afirmacao-da-afirmacao
http://blog.estadao.com.br/blog/zanin/?title=a_onda_o_pequeno_fascista_que_existe_em_&more=1&c=1&tb=1&pb=1
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Comentários:

Este é um daqueles bons filmes que circulam incógnitos por aí.
Sua produção não é grandiosa, não usa de grandes técnicas cinematográficas; mas isto também não é necessário, pois temos aqui uma boa história. Baseada em fatos reais e filmado na Alemanhã, a história nos permite deduzir que podemos ser conduzidos como vacas para dentro de um curral, pois numa sociedade sem qualquer referencial de indentidade, alguém que nos traga uma unidade, com certeza nos dominará, pois no fundo, somos todos carentes.
Uma leitura acurada nos livros do George Orwell ("A Revolução dos Bichos" e "1984") permite que analisemos melhor a hitória contada, se bem que em "1984" a idenficação é mais fiel.

O roteiro aqui é bem construido com personagens que apresentam perfis bem caracaterísticos, embora, de personalidade moderada. Talvez, com personalidades mais fortes, o filme fosse mais intenso; por isso acho que a história e o questionamento que o diretor nos permite fazer - e este questionamento é evidenciado logo no começo do filme: "seria possível?" - se sobressai a tudo.

Acho que aqui também podemos pensar em termos da alegoria do "Mito da Caverna", de Platão, só que ao contrário: no mito da caverna, para você adiquirir o conhecimento você precisaria sair da caverna; aqui as pessoas, entram para a caverna e perdem o conhecimento do mundo real.

Segue abaixo um texto de um livro que estou lendo, "O Porco Filósofo", de Julian Baggini, que ajuda bastante a aprofundar o assunto (abra as imagens em outra página que as letras aumentão):











Estou "contando" com sua visita.

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