Título original: Prospero´s Books
Titulo em inglês: Prospero´s Books
Diretor: Peter Greenaway
Roteiro: William Shakespeare (play)
Peter Greenaway (writer)
Ano: 1991
País: Antilhas Holandesas, Franca, Gra-bretanha, Italia, Japao,
index: 445
Links.
IMDb: http://www.imdb.com/title/tt0102722/
Site:
wikipedia: http://en.wikipedia.org/wiki/Prospero%27s_Books
DVD: http://www.2001video.com.br/detalhes_produto_extra_dvd.asp?produto=19677
blog: http://recantodaspalavras.wordpress.com/2009/06/16/ltima-tempestade-um-filme-em-24-livros/
http://greenawaymoderno.blogspot.com/2007/12/crtica-do-filme-ltima-tempestade-de-199.html
http://www.contracampo.com.br/64/tempestade.htm
http://www.mnemocine.com.br/cinema/crit/greenaway.htm
script:
Trilha sonora: http://epipoca.uol.com.br/filmes_trilha.php?idf=21223
Videos:
Música divina de Michael Nyman
Miranda´s:
Comentários:
Você gosta de William Shakespeare? gosta de teatro? gosta de cinema de arte? gosta de coisa bonita? ... então, não deixe de assistir a este filme. Foi uma indicação de uma colega e como não tinha em locadora, acabei baixando da internet (Prospero´s Boooks). Mas logo no comecinho tive que parar, pois já percebi que seria um belo filme; então comprei e li o livro na íntegra; após, retornei ao filme.
Acho que William Shakespeare deu sua contribuição ao mundo; tem muitas obras - comédias e tragédias. Em todos os seus textos sempre tem muitas frases e expressões filosóficas que ganharam o mundo... e o tempo; quem não conhece alguma não é mesmo - "Conhecer ou não conhecer Shakespeare, eis a questão!" De qualquer forma, tenho lá minhas dúvidas, pois cada vez que leio uma obra dele, tenho a impressão de estar assistindo a uma novela da Globo - algo muito popular, com muita apelação, onde o rico se mistura com o pobre, o certo com o errado, e onde todo o desfecho fica para o final de uma forma muito rápida. Bem, não conheço muito o teatro e talvez seja assim mesmo que deva ser.
Encontrei-o finalmente na locadora e chama-se: A Última Tempestade.
O filme é fantástico e Peter Greenaway fez a transposição para a telona em um forma de nos causar um verdadeiro deleite aos olhos. A abertura é excelente: colorida, surreal, teatral, visual, musical, tudo de bom. Talvez a história da vingança de Próspero, que vem logo a seguir, seja uma pouco difícil de entender, pois fica meio que perdida entre tantos recursos visuais, por isso recomendo que leia o livro antes: A Tempestade, de William Shakespeare (http://en.wikipedia.org/wiki/The_Tempest): você não irá se arrepender de ler o livro e após assistir ao filme.
Sobre a técnica que o diretor usou, achei bem interessante o que Érica V. Costa publicou em seu trabalho (http://www.letras.ufmg.br/site/publicacoes/coloqsemiotica.htm), que entre outras coisas, atentou para o fato dele ter se preocupado em colocar cada um dos 24 livros como sendo uma linha de trabalho dentro do período que conhecemos como Renascença.
Mas uma coisa me chamou a atenção: quando li A Tempestade, não pareceu que Shakespeare havia dado muita atenção aos "books" de Próspero, mas a atenção - penso eu - era voltada para a história de Prospero e de sua vingança. Acho que Greenaway deu uma nova roupagem para história.
Mas cá entre nós, A Tempestade foi o último trabalho de WS. Tive a impressão que Prospero era o próprio Shakespeare e aqueles livros eram suas peças, que ele carregava sempre consigo, já que me parece que os originais de WS não existem, não é isto mesmo? A quem era dirigida realmente aquela vingança? Uma obra amadurecida, cuja palavra final chama-se PERDÃO.
A música da abertura chama-se Prospero´s Magic, de Michael Nyman, que também tem a música de Miranda. Uau...aquela abertura ... ainda sonho com ela: é muito bela! não tem como descrever, só assistindo....
E para fechar, vai uma canja, o discurso de Prospero, na voz de Loreena, minha Deusa.
Loreena McKennitt - Prospero's speech
And now my charms are all o'erthrown,And what strength I have's mine own;
Which is most faint; now t'is true,
I must here be released by you,
Or sent to Napels. Let me not,
Since I have my dukedom got
And pardoned the deceiver, dwell
In this bar island by your spell;
But release me from my bands
With the help of your good hands.
Gentle breath of yours my sails
Must fill, or else my project fails,
Which was to please. Now I want
Spirits to enforce, art to enchant;
And my ending is despair,
Unless I be relieved by prayer,
Mercy itself and frees all faults.
As you from your crimes would pardon'd be,
Let your indulgence set me free.