TÍTULO EM PORTUGUÊS: Meu Nome é Khan
TÍTULO ORIGINAL: My Name is Khan
TÍTULO EM INGLÊS: My Name is Khan
DIRETOR: Karan Johar
ROTEIRO:
Shibani Bathija | ... | (story and screenplay) |
Shibani Bathija | ... | (dialogue) and |
Niranjan Iyengar | ... | (dialogue) |
ANO: 2010
PAÍS: Índia
ÌNDEX:
LINKS:.
IMDb: http://www.imdb.com/title/tt1188996/
SITE OFICIAL:
WIKIPEDIA:
DVD:
BLOG:
http://www.interfilmes.com/filme_29444_Meu.Nome.e.Khan-%28My.Name.Is.Khan%29.html
http://www.psicologiaecinema.com/2012/02/meu-nome-e-khan.html
http://www.filmesdaindia.com.br/filmes-letra-m/my-name-is-khan.php
SCRIPT:
TRILHA MUSICAL:
http://www.filmesdaindia.com.br/filmes-letra-m/my-name-is-khan.php
http://www.4shared.com/rar/J5hF08Py/Trilha_sonora__My_Name_is_Khan.html (não oficial)
FILME COMPLETO NO YOUTUBE:
http://pt.fulltv.tv/my-name-is-khan.html
TRAILER (português/inglês):
Comentários:
Este é um excelente filme com uma temática bem atual: a discriminação étnica, e que certamente o manterá atento na poltrona até o seu final, embora seja um filme um tanto longo.
Sua produção não chega a ser grandiosa, mas é muito cuidadosa e de bom gosto, o figurino procura ser o mais autêntico possível e as tomadas são feitas em lugares diversificados, o que lhe permite situações de muito bela fotografia. A trilha musical foge do lugar comum e nos remete às belezas da Índia, embora a maior parte do filme se passe nos Estados Unidos.
Achei a escolha dos atores perfeita, tanto para a caracterização dos personagens, quanto em suas belas atuações.
Mas o que mais gostei mesmo foi da direção.
Existem duas situações completamente diferentes marcadas por um evento histórico, o que permeia toda a trama. Na primeira parte do filme, o diretor nos conta a história do sofrimento e da busca da felicidade pelo protagonista (Rizwan Khan), um mulçumano, que mesmo tendo uma doença "social", a Sindrome de Asperger", não o impede de correr atrás de suas necessidades. Ao poucos o começo do filme vai nos presenteando com a cultura de uma terra exótica, que é a Índia. O protagonista então se muda para os Estados Unidos e começa uma vida profissional e pessoal na terra nova; não há qualquer menção à preconceito aqui, muito pelo contrário, há a aceitação tanto da doença quanto da origem do protagonista. Um evento de proporções históricas muda a situação do país e então o foco passa a ser a questão da discriminação étnica, baseada, claro, no preconceito que temos com aquilo que não conhecemos. Tudo é muito bem explorado pelo diretor, a questão policial na qual está ligada uma morte no filme, a questão do medo ao terrorismo e o trato diplomático que é dado a estrangeiros nos EU, a dor da perda de uma mãe, a questão envolvida do personagem com a própria síndrome mas, principalmente, a forma como as pessoas lidam com a preconceito e daí assumem atitudes discriminatórias.
O que fica subentendido no final do filme é que os dois personagens principais Khan (mulçumano) e sua esposa Mandira (Hindu) usam maneiras diferentes de lidar com o sofrimento, mas que no final levam a um mesmo resultado, cabendo a nós, telespectador, tirar nossas próprias conclusões.
Um ponto negativo no filme, que de qualquer forma, não o torna menos atraente, é que você tem um leve Dejavu de outro filme, "Forest Gump".
PS: Existem apenas dois tipos de pessoas: as boas, que fazem coisas boas; e as más, que fazem coisas ruins.