quinta-feira, 30 de abril de 2009

Bagdad Cafe

Título em português: Bagdad Café
Título original: Out of Rosenheim
Titulo em inglês: Bagdad Cafe
Diretor: Percy Adlon
Roteiro: Eleonore Adlon (writer)
Percy Adlon (writer)
Ano: 1987
País: Alemanha Ocidental / EUA

index: 375

Links.

IMDb: http://www.imdb.com/title/tt0095801/
Site:
wikipedia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Bagdad_Caf%C3%A9
DVD: http://www.2001video.com.br/detalhes_produto_extra_dvd.asp?produto=14998
http://www.adorocinema.com.br/filmes/bagdad-cafe/bagdad-cafe.asp
blog: http://cinerelax.blogspot.com/2004/08/crtica-bagd-caf.html
http://www.65anosdecinema.pro.br/Bagdad_Cafe.htm
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Tributo ao filme:


Local das filmagens:


Comentários:

Uma coisa me chamou a atenção neste filme: Uma menina (a tatuadora) do Bagdad Café estava lendo o livro "Morte em Veneza"; poxa!! eu assisti a esse filme, muito bom, e talvez já tenha até comentado aqui no blog; outra coisa que chamou atenção: os peitos de Marianne Sagebrecht! ... não é realmente os peitos, como vc achou que fosse, mas toda aquela situação da personagem em querer fazer todos feliz a sua volta, atingindo a todos com sua simplicidade, e aonde todos querem ser atingindo, e com certeza sabemos onde o personagem do Jack Palance quer ser atingido!!

A música do filme caiu muito bem, pois trás tristeza e simplicidade a todo a trama. Não há muito o que comentar, apenas que é um bom filme cult.

O Tempero da Vida

Título em português: O Tempero da vida
Título original: Politiki Kouzina
Titulo em inglês: A Touch of Spice
Diretor: Tassos Boulmetis
Roteiro:
Ano: 2003
País: Grécia/Turquia

index: 367

Links.

IMDb: http://www.imdb.com/title/tt0378897/
Site:
wikipedia:
DVD: http://www.adorocinema.com/filmes/tempero-da-vida/tempero-da-vida.asp
http://www.webcine.com.br/filmessi/polikouz.htm
http://www.2001video.com.br/detalhes_produto_extra_dvd.asp?produto=12147
blog: http://www.cineweb.com.br/index_filme.php?id_filme=1390/
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Comentários:

O que têm em comum Grécia, culinária e astronomia? eu sei: "O Tempero da Vida".

O pano de fundo desse filme parece ser uma rivalidade velada entre Turquia (Istambul) e Grécia. Mas claro que ele não fica nisso. Nos é mostrada uma Grécia moderna, com belezas históricas, tais qual o Pathernon - constrído para Atenas, no alto da Acrópolis, muito belo de se ver no filme.

Por se tratar de um drama, veremos algumas cenas bem emotivas e uma belo fechamento do filme onde fica evidente o foco dado ao "plano do destino".

O romance desenvolvido no filme não chega a ser essencial para a trama, que se prende mais nas escolhas que fazemos ao longo da vida, tal como a escolha do avô de onde viver e do gosto da personagem principal pela culinária.

Depois de assistir, dê uma pesquisada melhor sobre a história entre Grécia e Turquia e veja quando coisa existe neste "berço da civilização".

A Guerra do Fogo

Título em português: A Guerra do Fogo
Título original: La Guerre du feu
Titulo em inglês: Quest for Fire
Diretor: Jean-Jacques Annaud
Roteiro: Gérard Brach (screenplay)
J.H. Rosny Sr. (novel)
Ano: 1981
País: França/Canadá

index: 380

Links.

IMDb: http://www.imdb.com/title/tt0082484/
Site:
wikipedia: http://pt.wikipedia.org/wiki/La_Guerre_du_feu
DVD: https://www.2001video.com.br/detalhes_produto_extra_dvd.asp?produto=18533
http://www.cinehistoria.net/cine1.htm
http://www.cineplayers.com/filme.php?id=5974
blog: http://www.comciencia.br/resenhas/guerradofogo.htm (resenha)
http://recantodasletras.uol.com.br/resenhasdefilmes/966158 (resenha)
http://blog.uncovering.org/archives/2008/03/a_guerra_do_fogo.html

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Sexo e violência fazem parte do contexto:


Comentários:

Já assisti a tantos filmes nesses últimos meses, que acabei por diversificar um pouco o meu gosto. Alguns filmes realmente conseguem nos transmitir alguma coisa, tanto para reflexão, como para conhecimento sobre outras culturas ou regiões. Alguns nos trazem história, outros fábulas. Outros, são simplesmente arte pura.

A Guerra do fogo, nos trás a origem do homem - para quem acredita na evolução de Darwin, é claro -, para que possamos refletir um pouco sobre "esse nosso começo".

A temática gira em torno do fogo, sua aquisição pelos meios naturais e sua manutenção, já que poucos sabiam criá-lo. Mas o filme ultrapassa essa premissa básica e entra fundo em outros conceitos.

Pode-se então distinguir os diversos grupos em estágios evolucionários distintos ocupando um mesmo espaço; pensei não ser isso possível, mas lembro que Charles Darwin, quando visitou Galápagos, também se deparou com fases evolutivas diversas ocupando partes distintas da ilha, cujos ecossistemas eram separados por barreiras naturais intransponíveis.

No filme, algumas tribos são canibais, outras não dominam o fogo, outras dominam. As que dominam estão evolucionariamente mais adiantadas, pois dominam melhor a linguagem, usam a procriação sabiamente e possuem um melhor juizo das coisas.

O filme, se prestado bastante atenção, mostra a evolução de uma tribo, cujos integrantes aprendem a dominar o fogo, aprendem a compaixão (acolhendo uma mulher), aprendendem a socialização (quando um fala aos demais, já no fim do filme) e o que eu achei muito importante: o sexo - o coito era animalesco e instintivo e por vontade da mulher (de uma tribo mais evoluida), passou da posição de quatro, para a posição de frente: um olhando no olho do outro - terá surgido aí o sentimento de monogamia? ...logo, logo, o primeiro casal passa a se curtir olhando a lua; bem romântico, não acham?

filme interessantíssimo, e que figurinha cativante a bela abaixo:

Chá com Mussolini

Título em português: Chá com Mussolini
Título original: Tea With Mussolini
Titulo em inglês: Tea With Mussolini
Diretor: Franco Zeffirelli
Roteiro: John Mortimer (writer)
Franco Zeffirelli (autobiography)
Ano: 1999
País: Itália/Inglaterra

index: 364

Links.

IMDb: http://www.imdb.com/title/tt0120857/
Site:
wikipedia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Tea_With_Mussolini
DVD: http://www.2001video.com.br/detalhes_produto_extra_dvd.asp?produto=14202
http://www.adorocinema.com/filmes/cha-com-mussolini/cha-com-mussolini.asp
blog: http://www.webcine.com.br/notaspro/npchamus.htm
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Comentários:

Assistindo a este belo filme uma coisa me veio a mente: a humanindade, em muitas dezenas de centenas de anos, não aprendeu nada, não evoluiu, não deu um passo adiante sequer. Continuamos fazendo as mesmas coisas que fazíamos há muitos anos: estamos estagnado em um ciclo de erros - será que Nietzche tinha razão? Só nos interessa a acumulação de bens, só nos interessa o status, só nos interessa o que aparentamos. Talvez porque no fundo, nós olhemos para fora ao invés de olhar para dentro.

A Cher, neste filme -uma figura irreverente, "visual", mas boa pessoa -, uma mulher inglesa com toda sua "pompa", uma dupla central de personagens que vivem "em bondade", um aproveitador do dinheiro alheio, um embaixador idealista, uma mulher-homem, um pai desnaturado, enfim, cada um vivendo sua suposta realidade; e um grupo com algo mais em comum: velhinhas que não perdem sua unidade, apesar das diferenças.

Um filme bonito, bem dirigido, com um roteiro inteligente, e que usa a segunda guerra mundial como pano de fundo - sem apelar para documentação dos fatos -, e que vai lhe arrancar bons momentos de emoção.

Adeus Lenin

Título em português: Adeus Lenin.
Título original: Good Bye, Lenin!
Titulo em inglês: Good Bye, Lenin!
Diretor: Wolfgang Becker
Roteiro: Wolfgang Becker (co-author) and
Bernd Lichtenberg (writer)
Ano: 2003
País: Alemanha

index: 365

Links.

IMDb: http://www.imdb.com/title/tt0301357/
Site:
wikipedia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Good_bye_lenin!
DVD: http://www.2001video.com.br/detalhes_produto_extra_dvd.asp?produto=8736
blog:
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Comentários:

Um belo filme para se assistir com a família. Fala sobre desagregação e agregação da família e do Estado, no caso... o Estado Alemão.
É um filme bem dirigido, com um excelente roteiro e uma bela atuação de todos os atores. Os vários ângulos que a câmera capta realmente nos transmitem alguma coisa e a trilha sonora foi bem escolhida pelas diversas passagens; vale o comentário aqui que algumas passagens me lembraram muito o filme Laranja Mecânica (aquelas cenas aceleradas sob a música de L. Beethoven).

Fica evidente o contraste entre familia e Estado, ambos tentando lutar para manter sua unificação.

O filme também apresenta um aspecto documentário bem interessante, pois cenas históricas (comentadas didaticamente pelos personagens) da unificação da Alemanha Ocidental e Oriental se mesclam brilhantemente às emoções de riso e choro provocadas pela trama do filme.

Para quem assistiu a Trilogia das Cores, de Krzysztof Kieślowski, algo lhe soará familiar, tal como um drama familiar, implicando em mudanças e escolhas que devemos fazer na vida estando associados a mudanças no Estado, mudanças essas que o Estado também precisa fazer: mudar ou não mudar, eis a questão!!!

Um ótimo filme.

O Último Rei da Escócia

Título em português: O Último Rei da Escócia
Título original: The Last King of Scotland
Titulo em inglês: The Last King of Scotland
Diretor: Kevin Macdonald
Roteiro: Peter Morgan (screenplay) and
Jeremy Brock (screenplay)
Ano: 2006
País: UK

index: 360

Links.

IMDb: http://www.imdb.com/title/tt0455590/
Site: http://www.foxsearchlight.com/lastkingofscotland/
wikipedia: http://pt.wikipedia.org/wiki/O_Ultimo_Rei_da_Escocia
DVD: http://www.adorocinema.com/filmes/ultimo-rei-da-escocia/ultimo-rei-da-escocia.asp
http://www.2001video.com.br/detalhes_produto_extra_dvd.asp?produto=15935
blog:
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(Telecine)


Entrevista com o diretor:


Comentários:

Impossível aqui não prestar atenção total à atuação do ator Forest Whitaker: acho que sem essa atuação, o filme não teria graça.

Quando assistimos a um filme, contando um momento histórico de uma nação, visto sob a ótica de Hollywood (uma visão norte-americana) - mas poderia ser sob a ótica de outro país também -, devemos sempre desconfiar da fidelidade da narrativa, não por ela não ser verídica, mas por ela ser vista sob um ângulo que não o do próprio povo (lembre-se que o vencedor sempre conta a história).

Portanto, não me interessa quais interesses depuseram Idi Amin do poder, quem apoiou ele ou não, que nações tinham seus interesses, ou se estava ele errado ou não em seus atos. Vale aqui uma máxima de N. Maquiavel, que o Príncipe deve usar das armas que dispõe para pôr ordem em sua nação. Lembremos sempre que quem vendeu armas químicas para o Iraque em um regime, também depôs seu governante no regime seguinte, com suposto receio de que o uso dessas mesmas armas fossem usadas contra, pelo menos era o motivo aparente.

O filme narra um momento histórico na vida de Uganda: o governo de Idi Amin. Com excelentes passagens sobre o aspecto geográfico e humano de Uganda, não sobre a pobreza da nação, como muita gente pensa, mas sob o aspecto tribal em que muitas regiões ainda vivem, e isso ficou bem claro pra mim, quando a mulher do rei fica grávida e precisa optar por onde ter o filho.

Uma pequena história se desenvolve com o personagem Dr. Nicholas Garrigan (James McAvoy): seu amadurecimento constante para as coisas sérias da vida; sistematicamente ele vai se envolvendo em problemas de proporções cada vez maiores, que vão lhe consumindo o aspecto adolescente e brincalhão.

Bons atores em uma boa trama associada a uma ótima direção, fazem deste um excelente filme.

Estou "contando" com sua visita.

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